62% dos apostadores no Brasil são solteiros e apostam para se divertir

Pesquisa mostra como as apostas esportivas são procuradas como uma alternativa de diversão e entretenimento.

 

Quando pensamos em entretenimento para solteiros, podemos remeter a festas, prática de esportes, encontros com amigos, jogos de videogame, filmes, séries, livros e afins. Agora, porém, podemos inserir uma nova opção neste rol de alternativas: as apostas esportivas.

 

É isso o que mostra um estudo sobre apostas esportivas no Brasil realizado pelo Mr.Jack, cujos dados apontam que 62% dos apostadores são solteiros, enquanto 33% são casados e 5% são divorciados ou viúvos.

 

A pesquisa trouxe vários outros números interessantes, e falaremos sobre alguns deles aqui, bem como traremos dicas de como os solteiros podem aumentar suas chances de ganhar nas apostas – mas fique tranquilo, elas também servem para quem não é solteiro.

 

Nos acompanhe na leitura!

Qual é o tamanho do mercado de apostas esportivas no Brasil?

 

Grande, e acredita-se que continue crescendo ainda mais. De acordo com uma apuração do Poder360, as apostas esportivas eletrônicas movimentam R$ 100 bilhões por ano, ou seja, este é o valor total apostado ao longo de cada ano.

 

O número parece grande, mas por estar distante da maioria das pessoas, às vezes nem entendemos o quão relevante ele é. Convertendo em outras unidades de medida, dê só uma olhada em como ele fica:

 

• R$ 273,97 milhões por dia;
• R$ 11,42 milhões por hora;
• R$ 190.258 por minuto;
• R$ 3.170 por segundo.

 

Em relação a quanto dinheiro este mercado gera, de acordo com o BNL Data, o setor deve faturar R$ 12 bilhões em 2023, 71% a mais que os R$ 7 bilhões faturados em 2020.

 

Este, portanto, é um mercado aquecido e que, de acordo com as previsões, deve ficar cada vez mais quente.

O perfil do apostador brasileiro

 

A pesquisa mencionada no início deste conteúdo traz uma série de dados interessantes acerca do perfil do apostador brasileiro. Alguns destaques são:

 

• 62% são solteiros;
• 36% têm de 30 a 39 anos;
• 46,2% têm o Ensino Médio como grau de escolaridade;
• 82,6% são homens;
• 50% dos apostadores possuem renda de R$ 2.000 a R$ 3.000;
• 41% apostam de 2 a 4 vezes por semana;
• O valor médio das apostas é de R$ 10 a R$ 30;
• O esporte preferido para as apostas é futebol;
• 59% assistem mais esportes depois que começaram a apostar;
• 56,1% apostam principalmente porque estão em busca de uma renda extra;
• O Campeonato Brasileiro da Série A é o preferido para as apostas, com 78,9%.

 

Com essas informações, fica bem mais claro quem é o maior público entre os apostadores: majoritariamente solteiros, homens, com renda de R$ 2.000 a R$ 3.000 e que aposta de 2 a 4 vezes por semana. Porém, há espaço para todos os públicos!

Como aumentar as chances de ganhar nas apostas esportivas?

 

Não existe uma fórmula mágica para sempre acertar os palpites, mas há dicas que, quando aplicadas, podem te ajudar a montar uma estratégia de sucesso. Inclusive, no próprio estudo há dicas sobre isso, com dados sobre as informações que os apostadores mais consomem para suas apostas.

 

Note que o percentual superará os 100% porque os respondentes podiam escolher mais de uma alternativa.

 

• Estatísticas da equipe (58,6%). Conferir quantos gols a equipe marcou, quantos sofreu, quantos cartões amarelos e vermelhos levou e qual é a média de posse de bola pode ajudar a compreender melhor como esse time geralmente se comporta e, consequentemente, dar ideias de mercados para escolher.
• Desempenho recente (47,1%). De fato, nem sempre as estatísticas refletem o momento atual do time no campeonato. Pode ser uma equipe que ainda está na parte de cima da tabela, mas que não vence nos últimos 3 jogos, ou o contrário, com uma equipe no Z-4 que ganhou os últimos 2 e empatou o outro. O desempenho recente precisa entrar na comparação também.
• Classificação do time no campo (39,7%). Outro bom indicador para se analisar é onde o time está na tabela do campeonato. Também não é um fator definitivo devido aos vários fatores comentados acima, mas essa é uma percepção mais abrangente do desempenho do time.
• Percepção de vitória de equipe (32,8%). Aqui já vamos para o famoso chute! Achar que um time vai ou não atingir o resultado esperado pode não estar embasado em números e dados, mas não há como deixar essa avaliação de lado — mas é importante que ela não seja a única.
• Próximos jogos da equipe (16,3%). Os próximos confrontos da tabela também podem influenciar nos palpites. Por exemplo, se o próximo jogo é contra um adversário que não está bem no torneio, mas o jogo seguinte é decisivo, contra quem está na briga direta pelo título, pode ser que a equipe entre com uma equipe reserva ou mista para esse próximo jogo, o que pode mudar a forma de jogar e também o desempenho atingido.
• Lesão de jogadores (8,3%). O percentual não é tão grande, mas este é um fator fundamental. Afinal, não é raro que haja um jogador que está se destacando muito mais que os outros da equipe, e se ele estiver fora de ação por algumas partidas, o estilo de jogo e o favoritismo podem variar muito. Logo, saber quem está lesionado é bastante importante.

 

Ao analisar essas informações, você já estará à frente de vários apostadores, principalmente se combiná-las. Isso porque, quanto mais informações tiver, mais preparado estará para fazer palpites assertivos!

Solteiros são a maioria, mas apostar pode ser para todos!

Os dados levantados pelo estudo traçam um panorama interessante, mas isso não significa que apenas essas pessoas devem apostar. Como visto, o mercado está em alta no Brasil e deve continuar assim, tendo em vista sua exposição por meio de patrocínios a clubes e campeonatos.

 

Além disso, se o sonho de ser jogador de futebol é mais difícil de atingir, sentir uma parcela dessa emoção, aliado à possibilidade de ganhar um bom dinheiro, é uma proposta e tanto. Então, aproveite a oportunidade e prepare suas apostas!