Vasco e Fluminense se enfrentam com Vegetti e Cano questionados
20 de outubro de 2025Vegetti é o artilheiro do Brasil na temporada, com 24 gols, mas não vive uma boa fase. O camisa 99, capitão da equipe, não marca há sete jogos pelo Vasco. Antes insubstituível no ataque vascaíno, o argentino começou a ser sacado do time mais cedo nas partidas.
O estopim foi no jogo contra o Vitória, quando o atacante foi substituído no intervalo da partida. No jogo seguinte, contra o Fortaleza, Vegetti começou a partida no banco de reservas e não entrou.
Diniz comenta a situação de Vegetti no Vasco
Cano também está entre os principais goleadores do ano, com 20 gols, mas a maior parte deles se concentrou no início do ano, entre o Carioca e as fases iniciais da Copa do Brasil e da Sul-Americana. Nos últimos dez jogos que atuou, o camisa 14 só balançou as redes uma vez.
O ídolo tricolor vinha sendo banco com Renato Gaúcho, mas Zubeldía tentou recuperar o jogador e o usou como titular. Ele começou bem contra na estreia do técnico, com gol contra o Botafogo, mas não teve boas atuações nas outras partidas. Contra o Juventude, ele foi o pior do Fluminense no jogo.
Os dois argentinos, além da má fase, viram a concorrência aumentar nos setores de ataque de suas respectivas equipes. Após a janela de transferências, o Vasco ganhou Andrés Gómez e Matheus França como reforços, além da volta de David de lesão. A tendência é que o colombiano seja titular novamente contra o Fluminense nesta segunda-feira, como foi na partida contra o Fortaleza.
No clássico contra sua ex-equipe, Cano deve começar a partida como reserva de John Kennedy, que voltou ao Fluminense nos últimos meses. O jogador tem entrado bem nas partidas sob o comando de Zubeldía e vem pedindo passagem.
Os dois atacantes têm bons retrospectos no clássico. Vegetti já marcou três gols em seis jogos contra o Fluminense, enquanto Cano tem quatro bolas na rede em sete partidas contra o Vasco, fazendo valer a lei do ex.
Mesmo com o momento ruim, as duas torcidas nutrem expectativas em seus artilheiros quando há pedidos de gols. Diniz e Zubeldía também já deram votos de confiança para os seus atacantes. Quem precisar de gols no clássico, terá uma arma perigosa no banco de reservas para ser acionada a qualquer momento.
Fonte: ge